quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Proposta
Dispoto espero eu que de onde estás se levante!
Foi-me eterno o tempo em que estiveras distante.
Triste é tua ausência! - E por tal dor te convido:
Anda. Adianta. Ficar já não faz sentido.
Não importa por quanto estarás ao meu lado
(Se ao Hoje ou se ao Sempre) - Sei que a ti fui fadado.
Este é o nosso destino. Fugir? - Não mais tente
Deita. Descansa. E adormece em meus braços quentes.
Esquece os receios. Ansioso eu te aguardo.
- Pode em ti o medo ser força ou lívido fardo -
O meu eu-infinito é o que - em paz! - te ofereço;
Mesmo que tudo ainda seja ignoto e obscuro
Eu, de certo, outra vez bem tranquilo asseguro:
Volta! - E será um leve e cálido recomeço.
Refael Casal
30 de Setembro de 2009
Foi-me eterno o tempo em que estiveras distante.
Triste é tua ausência! - E por tal dor te convido:
Anda. Adianta. Ficar já não faz sentido.
Não importa por quanto estarás ao meu lado
(Se ao Hoje ou se ao Sempre) - Sei que a ti fui fadado.
Este é o nosso destino. Fugir? - Não mais tente
Deita. Descansa. E adormece em meus braços quentes.
Esquece os receios. Ansioso eu te aguardo.
- Pode em ti o medo ser força ou lívido fardo -
O meu eu-infinito é o que - em paz! - te ofereço;
Mesmo que tudo ainda seja ignoto e obscuro
Eu, de certo, outra vez bem tranquilo asseguro:
Volta! - E será um leve e cálido recomeço.
Refael Casal
30 de Setembro de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Algo Sobre o Que Descobri Há Pouco
Foi-se o Tempo! ̶ E, com ele, o amor nosso hediondo!
Com cuidado, entre os versos, verdade hoje escondo:
O sorriso (do qual, com o vazio em mim cismo)
Perdi para o meu tão venéfico egoísmo.
Foi-se o Tempo! ̶ E, agora, hígidos eu nos vejo!
Quanto ao tudo? ̶ Ora, eu sei, foi inefável desejo.
Mas sequer tive o tino que amar me exigia...
̶Condenado assim fui a inócua nostalgia ̶
Foi-se o Tempo! ̶ E, enfim, a inventar nada existe!
Nem morte, nem vida: só a ultriz saudade triste
É o que tenho! E as lembranças, sim, são todas minhas.
Já não guardo ima dor! ̶ Ela, eu sei: Tu condenas!
E aos olhos silentes resta ̶ incólume ̶ apenas
A certeza que a mim destes tudo que tinhas.
Rafael Casal
28 de Julho de 2009
Com cuidado, entre os versos, verdade hoje escondo:
O sorriso (do qual, com o vazio em mim cismo)
Perdi para o meu tão venéfico egoísmo.
Foi-se o Tempo! ̶ E, agora, hígidos eu nos vejo!
Quanto ao tudo? ̶ Ora, eu sei, foi inefável desejo.
Mas sequer tive o tino que amar me exigia...
̶Condenado assim fui a inócua nostalgia ̶
Foi-se o Tempo! ̶ E, enfim, a inventar nada existe!
Nem morte, nem vida: só a ultriz saudade triste
É o que tenho! E as lembranças, sim, são todas minhas.
Já não guardo ima dor! ̶ Ela, eu sei: Tu condenas!
E aos olhos silentes resta ̶ incólume ̶ apenas
A certeza que a mim destes tudo que tinhas.
Rafael Casal
28 de Julho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Álibi
Fim de jogo! – E, agora, posso apenas te impor
Da pólvora a textura e do sangue o sabor.
Sufoque o choro que à morte fada a cabeça!
Quanto ao beijo não dado? – Arrependa-se e esqueça.
Dolosa é a sentença! − (Bem mais do que eu supunha!)
Sim! Creia: de sonhos já não sou testemunha.
Trago, pois, das verdades que –em mim!– sempre mato
Na roupa o resquício de edaz assassinato.
Se te é ilícito o crime: armas suas recolha!
− Felicidade é também questão de ima escolha –
Eu confesso: Acabou! – Quero a dor que degrade.
Não tenho culpa! − E tal prova é o que me compraz
Pois quando – incauto – perdeste, em ti mesmo, a paz
Longe eu estava, em busca da tranquilidade.
Rafael Casal
03 de Julho de 2009
Da pólvora a textura e do sangue o sabor.
Sufoque o choro que à morte fada a cabeça!
Quanto ao beijo não dado? – Arrependa-se e esqueça.
Dolosa é a sentença! − (Bem mais do que eu supunha!)
Sim! Creia: de sonhos já não sou testemunha.
Trago, pois, das verdades que –em mim!– sempre mato
Na roupa o resquício de edaz assassinato.
Se te é ilícito o crime: armas suas recolha!
− Felicidade é também questão de ima escolha –
Eu confesso: Acabou! – Quero a dor que degrade.
Não tenho culpa! − E tal prova é o que me compraz
Pois quando – incauto – perdeste, em ti mesmo, a paz
Longe eu estava, em busca da tranquilidade.
Rafael Casal
03 de Julho de 2009
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