Uma elegia acampta não mais me contém!
Da morte dos sonhos a esperança renasce.
Em contraste a ubíquas luzes vindas de além
Eu trago sardônicos sorrisos na face.
As verdades capciosas prefiro esquecer,
Desejo da vida um saber adveniente
E apesar de enfim não tê-lo, mesmo que tente,
Concedo-me, de uma estóica existência, o prazer.
Abandono, equânime, meu esquife obscuro
E de um unívoco e perfulgente futuro
Componho este epítome com desvelo;
Escarmentado, eu mantenho os olhos abertos
Para uma eubiótica predita eu desperto!
E o mundo? - Sequer ouso tentar entendê-lo...
Rafael Casal
25 de Setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Eutanásia
Uma abstergente dor, sozinho, experimento
No intento de livrar-me desta acídia atrófica
De nada valem acéfalos argumentos
Para os meus sentimentos que excedem a lógica.
Nossa desventura foi completa em si mesma!
Mas sofrer por um sonho é um estado desvalido
Se o que confere, a este delírio, um sentido
É uma razão de existir doente e abantesma.
No ergástulo deste amor fora de hora
Meu espírito, afásico, apenas implora
A morte afaimada de um desejo silente.
Necessito abater toda abjeta alegria
E abster-me de crer em convicções mui sombrias!
Quer elas existam, quer eu, louco, as invente.
Rafael Casal
28 de Agosto de 2008
No intento de livrar-me desta acídia atrófica
De nada valem acéfalos argumentos
Para os meus sentimentos que excedem a lógica.
Nossa desventura foi completa em si mesma!
Mas sofrer por um sonho é um estado desvalido
Se o que confere, a este delírio, um sentido
É uma razão de existir doente e abantesma.
No ergástulo deste amor fora de hora
Meu espírito, afásico, apenas implora
A morte afaimada de um desejo silente.
Necessito abater toda abjeta alegria
E abster-me de crer em convicções mui sombrias!
Quer elas existam, quer eu, louco, as invente.
Rafael Casal
28 de Agosto de 2008
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