Bem viver cada dia é o que, álacre, procuro
- Verdosos sorrisos como chegam se vão -
Esperança é manter, ante insólito escuro,
Perpétuo, no espírito, o calor do verão!
Bucólica existência - sativo - eu invento
Longo é o caminho! Mas sequer tenho pressa
São, de vida outoniça, os frutos suculentos
Em diáfanos bosques o que me interessa.
Livre, entrego-me às flores perdidas de outrora
- Dos espinhos a dor já não mais se demora! -
Busco a chuva abnóxia que agônica me era;
Mesmo efêmero o Sol, nunca ao frio me prosterno
E apesar de saber que regressa o inverno
Desfruto, audaz, do retorno da primavera!
Rafael Casal
26 de Janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Phoenix
Incoativo desejo de nada me aviva!
E inexistente é o fardo que eu não suporte.
Tanto sou desta vida a loucura efetiva
Quanto a anfibológica blandície da morte.
Crescer é o destino! - Forte sou face ao frio
Às manhãs, nova alma - invasiva! - me alcança.
Identidade lauta, em segundos, recrio
Se necessária me for ignota mudança.
E que venham as noites! - Do escuro eu não fujo
Pouco importa o trajeto, seja limpo ou sujo
- Todo lapso de dor ao amor me encaminha! -
Ser feliz é uma arte; senti-la? - um perigo
Mas sonhar, diariamente, eu sei que consigo
E, estrênuo, renasço das ígneas cinzas minhas...
Rafael Casal
24 de Janeiro de 2009
E inexistente é o fardo que eu não suporte.
Tanto sou desta vida a loucura efetiva
Quanto a anfibológica blandície da morte.
Crescer é o destino! - Forte sou face ao frio
Às manhãs, nova alma - invasiva! - me alcança.
Identidade lauta, em segundos, recrio
Se necessária me for ignota mudança.
E que venham as noites! - Do escuro eu não fujo
Pouco importa o trajeto, seja limpo ou sujo
- Todo lapso de dor ao amor me encaminha! -
Ser feliz é uma arte; senti-la? - um perigo
Mas sonhar, diariamente, eu sei que consigo
E, estrênuo, renasço das ígneas cinzas minhas...
Rafael Casal
24 de Janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Doesto Emproado
Aos dantescos caminhos nunca ouso me opor!
- São meus olhos fantasia e os pés todo amor. -
De uma idéia eu renasço e construo meu mundo
E na massa homogênea, assim, não me confundo.
Vontades herméticas revestem meu ser
Por chorar e sofrer de sonhar não me isento!
Para em álgida comodidade viver
Não abdiquei, acintoso, dos meus sentimentos.
Ao infinito me entrego sem culpa ou receio,
Pelas lentes da poesia a vida eu leio,
E o espírito derramo neste alvo papel;
Minha essência revelo e, como homem, termino:
Sou eu - por sorrisos - sequioso menino
- Lídimo poeta chamado Rafael.
Rafael Casal
21 de Janeiro de 2009
P.S.: Este poema foi inspirado no depoimento que minha amiga Sofia escreveu para mim no orkut. Adooooooro Sofia!
- São meus olhos fantasia e os pés todo amor. -
De uma idéia eu renasço e construo meu mundo
E na massa homogênea, assim, não me confundo.
Vontades herméticas revestem meu ser
Por chorar e sofrer de sonhar não me isento!
Para em álgida comodidade viver
Não abdiquei, acintoso, dos meus sentimentos.
Ao infinito me entrego sem culpa ou receio,
Pelas lentes da poesia a vida eu leio,
E o espírito derramo neste alvo papel;
Minha essência revelo e, como homem, termino:
Sou eu - por sorrisos - sequioso menino
- Lídimo poeta chamado Rafael.
Rafael Casal
21 de Janeiro de 2009
P.S.: Este poema foi inspirado no depoimento que minha amiga Sofia escreveu para mim no orkut. Adooooooro Sofia!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Concupiscência Divina
Por completo, livro-me dos medos austeros!
Libidinoso sonho contigo, então, vivo
À nossa luxúria entregue, impudico, eu quero
Em meu corpo o sabor do teu beijo lascivo.
De toda culpa e pudor profuso eu me isento
Não me interessa quem - Louco! - o sexo abomina!
Devasso, anseio este lúbrico sentimento
E os pecados de nossa orgia libertina.
Vivamos o vício do orgânico prazer!
Necessito, em meus braços, promíscuo te ter
- A opulente arte de amar conheço de cor; -
Quando língua e boca já íntimos me são,
Concedo-nos gozos de orgásmica paixão
E apenas desejo o cheiro, a pele e o suor.
Rafael Casal
08 de Janeiro de 2009
Libidinoso sonho contigo, então, vivo
À nossa luxúria entregue, impudico, eu quero
Em meu corpo o sabor do teu beijo lascivo.
De toda culpa e pudor profuso eu me isento
Não me interessa quem - Louco! - o sexo abomina!
Devasso, anseio este lúbrico sentimento
E os pecados de nossa orgia libertina.
Vivamos o vício do orgânico prazer!
Necessito, em meus braços, promíscuo te ter
- A opulente arte de amar conheço de cor; -
Quando língua e boca já íntimos me são,
Concedo-nos gozos de orgásmica paixão
E apenas desejo o cheiro, a pele e o suor.
Rafael Casal
08 de Janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Fome de Vazio
Altivo, eu desprezo exacerbados desejos
Quando preso à excessos famintos me vejo!
De uma paz necessito que me desenfade
E a inapetência anseio da simplicidade.
O exagero? - Acredite! - Não mais me interessa
Hoje ao Pouco eu me lanço com sôfrega pressa!
Permitindo este sonho que equânime eu viva
Empacha-me, assim, de uma ausência lenitiva.
Do amor excedente faço em mim supressão!
Mais que suficientes as Partes me são
Mesmo que ao Todo esteja minh'alma fadada;
Repouso em fragmentos de um silêncio severo
E neste mítigo vazio apenas espero
Ávido viver a plenitude do nada...
Rafael Casal
01 de Janeiro de 2009
Quando preso à excessos famintos me vejo!
De uma paz necessito que me desenfade
E a inapetência anseio da simplicidade.
O exagero? - Acredite! - Não mais me interessa
Hoje ao Pouco eu me lanço com sôfrega pressa!
Permitindo este sonho que equânime eu viva
Empacha-me, assim, de uma ausência lenitiva.
Do amor excedente faço em mim supressão!
Mais que suficientes as Partes me são
Mesmo que ao Todo esteja minh'alma fadada;
Repouso em fragmentos de um silêncio severo
E neste mítigo vazio apenas espero
Ávido viver a plenitude do nada...
Rafael Casal
01 de Janeiro de 2009
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