Bem perto, outra vez, sinto a vertigem restrita,
Sim! Corro ao encontro de teu lânguido olhar!
Ante às sendas - de outrora - descubro que habita
Em sonhos alados a coragem de amar.
Contemplo o silêncio do vazio instigante
- Voar rumo ao nada? - Creia em mim: Eu consigo! -
Invadir-me o afã de emoção já garante
O espástico almejo de entregar-se ao perigo.
Recuar por quê? - Sei que esta escolha é só minha
- Quando presa às razões a verdade definha! -
Crio asas e, enfim, do temor me liberto;
Tua ubíqua presença do ar não se arreda!
Pouco importa o escuro! - Quero o vento da queda
E lançar-me aos abismos de braços abertos...
Rafael Casal
26 de Abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
Lapso de Verborragia
Acabou! - E sem ti, hoje, equânime vivo!
- Emérita escolha: Fim do sonho evasivo -
Só agora que entendo os sofismas do amar
Todo é nosso sentimento inócuo pesar.
Acabou! - Sorte edaz que eu já não mais questiono!
- Deleitemo-nos, pois, com a paz do abandono -
Foi a nós conferido - e sob ele eu descanso -
Um fardo de saudade que é suave e manso...
Acabou! - Logo, assim, cessa a angúsitia nefasta!
Explicar para quê? - O silêncio nos basta,
Os sentidos reter: Condição que elimino;
Acabou! - Como fora por tudo predito!
E, enfim, tenho em nosso deletério infinito
Somente a certeza de que existe o destino.
Rafael Casal
04 de Abril de 2009
- Emérita escolha: Fim do sonho evasivo -
Só agora que entendo os sofismas do amar
Todo é nosso sentimento inócuo pesar.
Acabou! - Sorte edaz que eu já não mais questiono!
- Deleitemo-nos, pois, com a paz do abandono -
Foi a nós conferido - e sob ele eu descanso -
Um fardo de saudade que é suave e manso...
Acabou! - Logo, assim, cessa a angúsitia nefasta!
Explicar para quê? - O silêncio nos basta,
Os sentidos reter: Condição que elimino;
Acabou! - Como fora por tudo predito!
E, enfim, tenho em nosso deletério infinito
Somente a certeza de que existe o destino.
Rafael Casal
04 de Abril de 2009
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